Greve da Função Pública também afetou Vila do Conde

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A greve geral de 24 horas da Função Pública decretada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) para esta sexta feira afetou principalmente Hospitais e Escolas.
No que diz respeito à Saúde, a paralisação apresentava, de madrugada, “números próximos dos 100%” na região Norte de Portugal.
Esta manhã, houve registo de várias escolas fechadas um pouco por todo o país e em Vila do Conde não houve aulas nas Escolas EB 2/3 Frei João, Dr. Carlos Pinto Ferreira, na Junqueira, EB 2/3 A Ribeirinha de Macieira e na Secundária José Régio.
Embora com alguns professores a aderirem à greve, houve aulas na EB 2/3 Júlio Saúl Dias e na Secundária D. Afonso Sanches, mas onde o pavilhão de Educação Física se encontrava fechado.
A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses diz que os “trabalhadores sentem-se injustiçados” e apenas “querem o essencial, que é o reconhecimento da sua capacidade profissional”, apontando, concretamente, à “atualização dos salários”.
Apesar da greve, os serviços mínimos nos hospitais estão a ser cumpridos, porque “os sindicatos CGTP asseguram estes serviços” e não “colocam em causa a vida das pessoas”.
A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses pede ao Governo para “olhar de outra forma” para as suas reivindicações, para que “se possam encontrar soluções”.
A greve desta sexta-feira na função pública está a registar uma adesão global de “mais de 80%”, anunciou Ana Avoila, da Frente Comum, destacando o impacto nos setores da Saúde e Educação.
“Em termos globais, podemos dizer que a greve atinge mais de 80% a nível global”, declarou a coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila.
“Há um grande descontentamento pelas coisas que se estão a fazer”, notou, avisando que “o Governo deve receber este sinal com preocupação”.
“O Governo ainda tem espaço” para alterar as coisas, nomeadamente através do Orçamento do Estado para 2018, frisou Ana Avoila.