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Mais Vila do Conde quer reeditar o Circuito Automóvel

25 Setembro 2017
Mais Vila do Conde quer reeditar o Circuito Automóvel
Desporto
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A Coligação Mais Vila do Conde, entre o PSD e o CDS-PP, manifestou na passada sexta feira a vontade de reeditar o Circuito Automóvel de Vila do Conde já em 2018.
A sessão de apresentação, no Centro da Juventude de Vila do Conde, coordenada por António Bompastor, teve como oradores Ni Amorim, presidente da FPAK, Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, Américo Costa, da Demoporto, Clube de Desportos Motorizados do Porto, e Jorge Castanheira, da CAMI Motorsport, Clube Aventura do Minho, e contou com 4 intervenções na área técnica e desportiva.
Luís Montenegro, ex-líder parlamentar do PSD, Bragança Fernandes, presidente da comissão política distrital do Porto do PSD, Álvaro Castelo Branco, líder da comissão política distrital do Porto do CDS, Constantino Silva, candidato da coligação Mais Vila do Conde à presidência da Câmara Municipal, e Artur Bonfim, candidato da coligação Mais Vila do Conde à presidência da Junta de Freguesia, defenderam que “reeditar o Circuito Automóvel é uma mais-valia para Vila do Conde”.
A primeira intervenção, subordinada ao tema “Resenha Histórica do Circuito Automóvel de Vila do Conde”, foi apresentada por Américo Costa e Jorge Castanheira, e fez com que os presentes recuassem no tempo, desde o I Circuito, realizado em 1931, passando pelo permanente construído por Bento Amorim, no início da década de cinquenta, e que viria a acabar, definitivamente, em 2003, data da última realização da prova, em Jorge Castanheira foi o seu Diretor Desportivo.
Luís Montenegro realçou “as vantagens do automobilismo urbano e a exposição mediática que o mesmo propicia” e referiu que “Vila do Conde/Circuito Automóvel é um bem precioso a explorar”.
Ni Amorim disse que, “atualmente, existem 40 países candidatos à realização de um Grande Prémio de Formula 1 e que o principal critério de seleção é o país ter um circuito urbano de grande referência internacional” e afirmou que, imediatamente após ter sido contactado pela coligação PSD/CDS, endereçou “uma carta à Presidente da Câmara de Vila do Conde, e candidata independente nestas eleições autárquicas, e ao vice-presidente, e candidato do PS, informando-os do que se estava a passar, disponibilizando-se para igual colaboração com as candidaturas que lideram”.
A sessão continuou com a intervenção de António Bompastor que, projetando uma planta de Vila do Conde, explicou que “o traçado do Circuito 2018 será praticamente o que sempre foi, todavia com uma pequeníssima alteração que irá beneficiar globalmente o circuito, nas vertentes desportivas, organizativas e comercial. A “reta da meta” far-se-á a poente da tradicional, no espaço agora consignado a parque de estacionamento, sendo o espaço da, então, “reta da meta” ocupado pelas boxes. Com esta pequena alteração evita-se a intervenção na velha “reta da meta”, eliminando custos e problemas arquitetónicos, melhorando consideravelmente as velhinhas boxes, para além de permitir a instalação do Paddock no miolo do Circuito com ligação direta às boxes, daqui decorrendo uma série de vantagens como, por exemplo, a possibilidade de acesso do público, através de ingresso próprio, a esta zona nevrálgica de qualquer circuito, garantindo, também, uma maior e melhor facilidade de diálogo das marcas com o seu público-alvo, razão principal das suas apostas de marketing”.
António Bompastor disse, ainda, que “está prevista a realização do I Circuito de Karting Urbano de Vila do Conde, incorporando a mítica curva do Praia Azul, trazendo o karting ao público em geral, às escolas do concelho e aos diminuídos intelectuais locais, a demonstração de carros antigos na curva do S, no jardim da Avenida Júlio Graça, Animação Noturna na Curva do Castelo, aproveitando todo o comércio instalado na zona, minimodelismo e apresentação de automóveis de elite, na zona da Seca”.
António Bompastor espera “uma audiência superior a 50.000 pessoas (nos 2 últimos circuitos, em 2003, venderam-se 200.000 bilhetes) e que a receita mínima para a Cidade seja da ordem dos 4 milhões de euros” e acrescentou que, “face aos indicadores de custos e proveitos disponíveis, a realização do Circuito 2018 terá custo zero para a Autarquia”.
Artur Bonfim, candidato da coligação Mais Vila do Conde à presidência da Junta de Freguesia, manifestou ter “vontade na recuperação das tradições de Vila do Conde”.
Constantino Silva, candidato da coligação Mais Vila do Conde à presidência da Câmara Municipal, explicou esta é uma reedição de superior interesse para Vila do Conde, concelhos limítrofes e para o País”.