Última hora

Presidente do Marítimo deixa no ar hipótese de oferecer uma “prenda” a diretor do Rio Ave

12 Setembro 2017
Presidente do Marítimo deixa no ar hipótese de oferecer uma “prenda” a diretor do Rio Ave
Desporto
0

O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, disse esta segunda feira estar despreocupado com a eventual queixa do Rio Ave à Liga Portuguesa de Futebol Profissional sobre o estado do relvado do Estádio dos Barreiros.
O Rio Ave e o Estoril-Praia jogaram recentemente no terreno do Marítimo, onde perderam ambos por 1-0, e, no final da partida, os treinadores dos dois clubes criticaram a qualidade do terreno de jogo.
Carlos Pereira respondeu e teve dois nomes na mira: Miguel Ribeiro, diretor desportivo do Rio Ave, e João Ribeiro, administrador da SAD do Estoril-Praia.
“A minha grande preocupação é com a nossa instituição. Com a instituição dos outros pouca referência faço, mas penso que convém os Ribeiros se entenderem, quer do Rio Ave quer do Estoril-Praia, porque o Ribeiro do Rio Ave não está em sintonia com o seu presidente”, começou por dizer aos jornalistas, à margem da abertura do ano escolar, ontem, no Colégio do Marítimo.
O presidente do Marítimo considera as queixas do Rio Ave “desculpa de mau pagador” e explicou porquê de dizer que Miguel Ribeiro estar dessincronizado com António Silva Campos, presidente da equipa de Vila do Conde.
“A irreverência da sua juventude pode levar até a ultrapassar as conversas tidas com o presidente do Rio Ave, que acabou também, à data, me pedir desculpa pelas condições do estado do relvado do Rio Ave há dois anos, em que, aí sim estava impraticável e nós compreendemos porque o tratamento de relva é uma coisa complicada. Jogámos sem nenhuma reclamação”, revelou Carlos Pereira.
Carlos Pereira deixou ainda no ar a hipótese de oferecer uma “prenda” de aniversário ao diretor desportivo do Rio Ave, antes de deixar um recado sobre a hierarquia no futebol.
“Não vejo razões para tanto alarido, a não ser que tenha no dia de aniversário do Miguel Ribeiro de lhe oferecer uns óculos para ele conseguir ver melhor a relva e não fazer confusão entre o tratamento, o produto, a areia e o relvado. É um direito que lhe assiste e eu vou respeitar e vou estar pouco preocupado. Não está em sintonia com a classe do seu presidente. Os funcionários quase querem mandar mais que os presidentes”, acrescentou o presidente do Marítimo.