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Centro Hospitalar Póvoa de Varzim e Vila do Conde está com serviços mínimos

14 Setembro 2017
Centro Hospitalar Póvoa de Varzim e Vila do Conde está com serviços mínimos
País
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Na noite da passada terça feira, alguns enfermeiros do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde organizaram uma vigília silenciosa em frente à unidade, como forma de se associarem à greve que se faz sentir um pouco por todo o país.
No Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde “os níveis de adesão são muito elevados e na linha daquilo que tem acontecido a nível nacional, nalguns turnos a chegar aos 100 por cento. Há serviços que, no turno da noite, rondam esses números. E hoje, por exemplo, no turno da tarde, tivemos uma adesão de também de 100 por cento, ou seja, ficámos com os serviços mínimos”, salientou um dos Enfermeiros presentes durante o protesto.
A adesão à greve dos Enfermeiros a nível nacional foi de 90% no turno da noite, disse José de Azevedo, presidente dos Sindicato dos Enfermeiros, adiantando que desde o início da paralisação já foram adiadas seis mil cirurgias de rotina.
“Ontem [quarta-feira] fizemos um cálculo de que cerca de seis mil cirurgias de rotina foram adiadas durante todo o período da greve. Isto dá uma média de 80 a 90 por cada grande hospital”, salientou José de Azevedo.
Sobre a greve no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, um dos Enfermeiros disse que “os utentes podem estar absolutamente descansados, nós também somos cidadãos e respeitamos os direitos que as outras pessoas têm à saúde. É óbvio que nestes dias de greve, assim como noutra área qualquer, há alguns constrangimentos, mas tudo faremos para que eles sejam mínimos”.
Fonte do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde explicou que se tratou de uma manifestação simbólica e silenciosa, à semelhança do que vai acontecendo um pouco por todo o país e que serviu para mostrar que “as unidades de Vila do Conde e de Póvoa de Varzim estão associadas a este movimento nacional, que tem tido uma adesão transversal a partidos e movimentos sindicais”.
Na próxima sexta feira, um autocarro com cerca de 60 Enfermeiros do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde desloca-se a Lisboa, rumo à manifestação nacional, onde vão contestar que consideram que estão a desempenhar funções especializadas e que não estão a ser pagos como tal, defendendo que o Ministério da Saúde está a usufruir de um trabalho diferenciado sem pagar por isso.