Coligação “Mais Vila do Conde” apresenta Constantino Silva à presidência da Câmara

Política

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A Coligação Mais Vila do Conde, entre o PSD e o CDS-PP, apresentou no passado sábado Constantino Silva à presidência da Câmara.
“Vila do Conde é uma terra maravilhosa” e “todos nós, vilacondenses, temos imenso orgulho na nossa terra e vemos nela o lugar ideal para uma vida feliz. Eu também acredito e quero que assim seja”, começou por salientar Constantino Silva.
“Nas eleições autárquicas deste ano, no dia 1 de outubro, abre-se uma importante janela para o futuro. A vontade superior do ex-presidente em se manter ligado à máquina, criou um clima de intriga e de instabilidade como Vila do Conde nunca viveu”, “e ao contrário da lógica divisionista, nós soubemos fazer pontes e estamos unidos ao CDS-PP, concorrendo juntos na Coligação “Mais Vila do Conde”, enfatizou Constantino Silva.
“Temos um concelho abençoado pela natureza, rico em história e em pessoas ilustres, mas desde há bastante tempo a esta parte que começamos a sentir muitos sinais que mostram que o nosso concelho começou a andar para trás” e “estamos a perder o caminho da competitividade. Estávamos habituados a ter em Vila do Conde as maiores empresas nacionais de vários sectores, como foi a Fábrica do Mindelo no seu tempo, a Maconde depois, a Nórdica, a Prazol, várias empresas de conservas. É verdade que ainda temos algumas empresas de grande qualidade, mas sentimos que face ao potencial do território, poderíamos ter um tecido económico muito mais forte e que criasse mais emprego e emprego de mais qualidade”, frisou Constantino Silva.
“Temos uma das águas mais caras, que nem sequer chega a todo o lado” e “não temos rede de saneamento que cubra todo o concelho. Chegamos ao cúmulo de ter Zonas Industriais sem saneamento, em que empresas de grande dimensão pagam para as cisternas fazerem o levantamento dos esgotos, numa cena terceiro-mundista”, lamentou Constantino Silva.
“Nos últimos anos o nosso concelho tem perdido uma série de serviços essenciais às populações”. “Perdemos o Hospital. Perdemos o Tribunal. Perdemos o Centro de distribuição dos Correios. Perdemos o Museu da Agricultura. E até um Museu do Mar que chegou a existir nas Caxinas desapareceu”, lamentou Constantino Silva.
“Os últimos acontecimentos políticos em Vila do Conde têm feito despertar muitos e muitos concidadãos para a necessidade de maior participação e envolvimento na vida da nossa terra” e “eu quero participar na construção de um futuro melhor para Vila do Conde”, afirmou Constantino Silva.
“Vila do Conde não pode sofrer pelos amuos ou pelos caprichos de alguém. Os vilacondenses merecem respeito e merecem que haja na governação quem esteja fora destas guerras e olhe para a frente e para o futuro. Os vilacondenses querem sair do espartilho de quem tudo quer controlar e querem ser governados por uma equipa de gente séria e competente que transmita confiança e credibilidade”, salientou Constantino Silva.
“Hoje, passados que estão 43 anos, consecutivos, de gestão socialista, são imensos os sinais de desapontamento. Não temos dúvidas de que os vilacondenses já se apercebem da fragilidade competitiva em que o Partido Socialista nos colocou”, enfatizou Constantino Silva.
Constantino Silva terminou dizendo que “se vos perguntarem o que aqui ouviram, repitam a mensagem: ouvimos o Constantino dos 3 ´D’s, Democratizar, Desenvolver e Dinamizar. Mas também o Constantino dos afectos, amigo, que vai estar por aí, com quem poderão falar sempre que precisem”.