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O pequeno Samuel começou os tratamentos

18 Maio 2017
O pequeno Samuel começou os tratamentos
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Após 2 anos e meio de espera, o pequeno Samuel foi chamado para iniciar os tratamentos com células-tronco para poder começar a experimentar a vida.
“Depois destes 2 anos e meio de angústia e preocupação, conseguimos que o nosso filho fosse chamado para começar os tratamentos para a paralisia cerebral”, informou Natália Marques da Costa, mãe do Samuel.
A noticia chegou ao email de Natália Marques da Costa a 13 de abril de 2017, às 9 horas e 18 minutos da manhã, através de Enrico Bisello, Diretor Executivo do Departamento Internacional da Beike Biotechnology Co., Ltd, e do Médico Torsak Tip-Pairote, Diretor do Better Being Hospital, em Banguecoque, na Tailândia.
“Há 2 anos e meio que estávamos à espera desta notícia. Soubemos que na Duke University Medical Center, em Durham, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos da América, era possível o Samuel ser tratado e enviamos para lá toda a informação do menino. Disseram-nos que estavam a avaliar o caso, mas nunca mais chamavam o Samuel para começar a fazer o tratamento.” “Mais tarde, descobrimos o caso da Carlota e do Rodrigo, ambos em Portugal e com o mesmo problema do Samuel. Falamos com os pais destas crianças, que foram à Tailândia fazer o tratamento dos filhos, e decidimos investigar e, depois, enviar a informação do Samuel à Beike Biotechnology e ao Better Being Hospital, uma vez que o resultado dos tratamentos feitos com a Carlota e com o Rodrigo tinham sido surpreendentes.” Depois de analisarem toda a informação do Samuel, o nosso filho foi agora chamado para iniciar o tratamento”, confidenciou Natália Marques da Costa.
“Esta carta certifica que Samuel Marques da Costa foi aceite para o tratamento com células-tronco pela Beike Biotechnology Co., Ltd. Depois de uma revisão completa das informações médicas, os nossos médicos confirmaram que este caso de Paralisia Cerebral é tratável”, diz a carta de Enrico Bisello, da Beike Biotechnology, e de Torsak Tip-Pairote, do Better Being Hospital, em Banguecoque, na Tailândia, que Natália Marques da Costa fez chegar ao Renovação.
Natália Marques da Costa não queria acreditar, mas era mesmo verdade que o filho tinha sido chamado para começar os tratamentos para a paralisia cerebral. O Samuel está na Tailândia desde 14 de maio de 2017, “começou os tratamentos a 15 de maio”, onde vai estar cerca de um mês, através do programa “Medicina Regenerativa Hoje”, com pelo menos “6 injeções de células-tronco mesenquimais do cordão umbilical (UCMSC), injeções feitas através de método intravenoso (IV) e punção lombar (PL)” e reabilitação das capacidades fisiológicas.
“O Better Being Hospital foi fundado com o objetivo de proporcionar o que há de mais inovador e eficaz a todas as pessoas que necessitam de tratamento médico. O hospital oferece tratamento individualizado e programas de reabilitação com base nas condições específicas de cada paciente. A fim de garantir as melhores hipóteses de recuperação a longo prazo, bem como a supressão de sintomas e o controlo da doença, a terapia de células-tronco é combinada com programas de recuperação das funções fisiológicas básicas”, pode ler-se na carta de Torsak Tip-Pairote, do Better Being Hospital, em Banguecoque.
Sob o comando de Torsak Tip-Pairote, “o Better Being Hospital foi estabelecido com o objetivo de oferecer aos pacientes uma abordagem mais abrangente ao tratamento de doenças crónicas”. Líder em Medicina Funcional, o Dr. Torsak, também Professor na Universidade Mae Fah Laung, defende “um programa de tratamento abrangente que trate não somente uma enfermidade, como também qualquer outro problema fundamental que o paciente possa ter” e acredita que “a Medicina Funcional permite aos pacientes estar no seu melhor estado de saúde para que o tratamento com as células-tronco tenha as melhores hipóteses de eficácia”.
A Beike Biotechnology Co., Ltd é o laboratório responsável pela preservação das células-tronco adultas para as infusões e o Better Being Hospital é a instituição responsável pela administração das células-tronco no pequeno Samuel e consequente reabilitação fisiológica do menino de Vila do Conde.
O caso do pequeno Samuel tornou-se conhecido devido ao mediatismo gerado pelas diversas iniciativas solidárias de angariação de fundos criadas por inúmeras pessoas que conseguiram recolher, até à data, 45.655,82€, valor que permite à criança começar o tratamento.