A importância do “detox” pós épocas festivas

Opinião

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Em alturas de mudança de estação, exageros na ingestão de doces, bebidas alcoólicas, convívios entre familiares e amigos, onde há um descurar pelo que se bebe e ingere, haverá consequências negativas para o nosso organismo. Para além de estarmos numa fase de adaptação às mudanças de temperatura, dias quentes, noites frias, pólens no ar, o impacto de estarmos a comer a mais e com pouca qualidade irá, decerto, afetar o organismo.
Considero que estas quadras devem ser vividas com toda a tradição e costumes que tanto as caracterizam. Dito isto, penso que o cabrito assado, as amêndoas e o pão-de-ló são, de facto, elementos que tanta gente anseia e que podem ser perfeitamente incluídos numa alimentação saudável e equilibrada. De lembrar que o dia de Páscoa é só um, portanto, que se cometam os excessos nesse dia só.
Após a Páscoa, o nosso corpo anseia vitaminas, minerais, antioxidantes, água. Nada melhor que “limpar” a casa e fazer um “detox”.
Como fazer esse “detox”? Na verdade, somos uma máquina completa, temos o nosso próprio sistema de depuração. O que podemos fazer é facilitar o processo de limpeza, ingerindo água ou infusões sem açúcar adicionado, isto em quantidades adequadas, genericamente falando entre 1,5 e 2,5l/dia. O aporte de vitaminas, minerais e antioxidantes é de extrema importância e deverá ser assegurado pela ingestão de alimentos, como por exemplo: as frutas e vegetais, que devem ser consumidas na ordem dos 400g/dia, o que dará umas 2 a 3 peças de fruta por dia e o equivalente a metade de um prato de vegetais a cada refeição principal ou um prato da nossa tradicional sopa de legumes a cada refeição.
Para ir mais além neste processo de limpeza pós-Páscoa poderá utilizar umas algas, que são bastante benéficas ao nosso organismo nestas situações. São a Spirulina e a Chlorella, que podem ser adquiridas em pó ou em cápsulas e devem ser seguidas as indicações de posologia no rótulo.

Luís Campos