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Área Metropolitana do Porto idealiza plano geral de mobilidade e transportes

28 Abril 2017
Área Metropolitana do Porto idealiza plano geral de mobilidade e transportes
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O Conselho Metropolitano do Porto decidiu hoje, em reunião deliberativa, avançar para procedimento de concurso público para a realização de um plano geral de mobilidade e transportes de toda a Área Metropolitana.
“Trata-se de uma necessidade de todos os municípios, pelo que é fundamental a realização de um plano geral que análise de forma profunda toda a área da mobilidade e transportes dos 17 municípios que compõem a Área Metropolitana do Porto”, afirmou hoje Emídio Sousa, presidente do Conselho Metropolitano do Porto.
Emídio Sousa sublinhou ainda que “temos de pensar e planear a longo prazo e, este plano, que contará também com os contributos de todos os municípios, vai dar-nos a informação necessária para que os investimentos e decisões a tomar nesta área tenham fundamento”.
O Projeto de alteração do modelo de governação das áreas metropolitanas foi outro dos temas discutidos na reunião de hoje. “Estamos satisfeitos pela abertura do Governo em ouvir a Área Metropolitana no Porto sobre esta matéria e vamos avançar com um parecer da AMP que refletirá uma apreciação do plano por parte dos 17 municípios”, afirmou Emídio Sousa, concluindo que “tratando-se de um plano complexo carece de uma posterior discussão na especialidade”.
Um dos temas de interesse metropolitano, também abordado na reunião, foi a análise do primeiro trimestre do título de transporte “Andante”, que pela primeira vez ultrapassou a barreira dos 36 milhões de euros. No mês de março o sistema andante cresceu 14% em relação ao mês homólogo de 2016.
A 43.ª reunião do Conselho Metropolitano do Porto contou, ainda, com a presença de Eduardo Paz Barroso, Presidente da Direção do Coliseu do Porto, que aproveitou o momento para fazer um balanço de mandato, do qual destaca o equilíbrio financeiro conseguido, assim como para expor a sua preocupação quanto às necessárias e urgentes obras de reabilitação do edifício, nomeadamente em termos de cobertura, revestimento das fachadas e, ainda, problemas estruturais, cuja estimativa orçamental de custos se situa entre os 4 e 5 milhões de euros.