Última hora

Violência entre casais debatida na Misericórdia de Vila do Conde

6 Março 2017
Violência entre casais debatida na Misericórdia de Vila do Conde
Cultura
0

A Equipa para a Prevenção da Violência em Adultos do ACES, Agrupamento dos Centros de Saúde, de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, que é responsável por 154.871 utentes de ambas as localidades, em parceria com a Paróquia de São João Baptista de Vila do Conde e da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde, promoveu uma sessão de esclarecimento sobre a violência nas relações, com o título: “Prometeu não me maltratar, mas… com quem conto?”.
O debate, que decorreu no auditório da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde, contou com a presença de vários profissionais especialistas em saúde materna e medicina geral e familiar do Agrupamento dos Centros de Saúde, de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, de Paulo César Dias, Prior da Paróquia de São João Baptista de Vila do Conde, de Elisa Ferraz, Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde e de Arlindo Maia, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde.
Elisa Ferraz salientou que “o tema violência é, de si, assustador, na sociedade moderna”, que “quanto mais se investir em prevenção mais sucesso teremos” e que “não podemos baixar os braços e equipas como a do Agrupamento dos Centros de Saúde de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim são bem-vindas”. “A Câmara Municipal de Vila do Conde vai ter um espaço dedicado à vítmia de violência que vai ser inaugurado durante o mês de março”, “em protocolo com a associação CRIAR”, afirmou Elisa Ferraz.
Arlindo Maia afirmou que “o tema é, efetivamente, dramático” e que “a parte social é fundamental”, pois a “violência começa em casa, desde pequeno, em criança com os pais e em família”.
Durante o debate sobre a violência nas relações foram apresentados vários tipos de violência. A Psicóloga Susana Miguel identificou “vários tipos de violência” (física, emocional, económica e sexual). A Médica Vera Pires disse que “os profissionais de saúde são, na maioria dos casos, o primeiro contacto das vítimas”.
Maria José Campos, do Agrupamento dos Centros de Saúde, de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, defendeu que “Quando se perde o respeito, perde-se tudo”.
Paulo César Dias afirmou que “é muito melhor que se namore e desenamore do que mais tarde se case e descase” e identificou e definiu 10 tipos de namoro: “Fórmula 1”, “Agente Secreto”, “Patrão/Empregado”, “Estrangeiro”, “Boomerang”, “Test-Drive”, “Pode Ser”, “Tartaruga”, “Oficina Mecânica” e “Catequista”, acreditando que “o amor é sempre mais forte que a morte”.