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Mosteiro de Santa Clara transformado em Hotel e Palácio de Congressos?

31 Março 2017
Mosteiro de Santa Clara transformado em Hotel e Palácio de Congressos?
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Segundo o programa REVIVE, já há um grupo de investimento interessado em instalar no Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde uma unidade hoteleira e um palácio de congressos. Esta é, para já, a única proposta conhecida ao abrigo do programa REVIVE, divulgada por Elisa Ferraz, presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde.
O Governo lançou 30 concursos públicos para o desenvolvimento de projetos turísticos em 30 imóveis do Estado sem utilização e o Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde está inserido nesse lote de edifícios.
O programa REVIVE tem como objetivo a recuperação e valorização do património cultural e histórico, presente em todo o território nacional, e a sua transformação num ativo económico do país, através da realização de concursos públicos, abrindo, assim, o património nacional ao investimento privado para desenvolvimento de projetos turísticos.
O Governo de Portugal, através do programa Revive, uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, pretende abrir o património público ao investimento privado para desenvolvimento de projetos turísticos.
O Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde recebeu, em 1902, a Casa de Detenção e Correcção do Porto, depois Reformatório de Vila do Conde e Escola Profissional de Santa Clara, e, mais recentemente, ficou conhecido por Centro Educativo de Santa Clara, estabelecimento de tutela de menores, que funcionou até 2007.
Em setembro de 2008 foi assinado um contrato entre o Turismo de Portugal e o Grupo Pestana com vista à sua transformação em Pousada de Portugal, projecto que acabou por não se realizar.
Em 2015, através de Fundos Comunitários da União Europeia, com a responsabilidade da Câmara Municipal de Vila do Conde, o Mosteiro de Santa Clara sofreu intervenções de reabilitação de coberturas, fachadas, elementos pétreos e caixilharias, mas continua sem futuro definido.
Em 2017, o Governo de Portugal, através do programa Revive, uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, abriu o património público ao investimento privado para desenvolvimento de projetos turísticos.