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Mosteiro de Santa Clara reabre ao público em Vila de Conde

16 Março 2017
Mosteiro de Santa Clara reabre ao público em Vila de Conde
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O Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde vai estar aberto ao público, no âmbito das comemorações do dia da cidade, no fim de semana de 25 e 26 de março.
Nesses dias, vai ser possível visitar o Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde através de visitas livres ou guiadas, estas últimas sujeitas a inscrição prévia, através da Loja Interativa de Turismo.
O Mosteiro de Santa Clara foi um convento feminino instituído em 1318 e extinto no século XIX. Do antigo conjunto, fundado por iniciativa de D. Afonso Sanches, filho bastardo de Dinis I de Portugal, e de sua esposa, D. Teresa Martins, resta apenas a igreja em estilo gótico e parte do edifício conventual, reedificado parcialmente no século XVIII.
Na igreja do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde encontram-se alguns túmulos: o de Beatriz de Portugal, filha do beato Nuno Álvares Pereira, o dos Condes de Cantanhede e os dos fundadores.
Após o decreto de extinção das ordens religiosas, em 1834, a vida no convento foi-se apagando lentamente, até chegar ao seu termo, em 1892, com a morte da última freira.
O Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde recebeu, em 1902, a Casa de Detenção e Correcção do Porto, depois Reformatório de Vila do Conde e Escola Profissional de Santa Clara, e, mais recentemente, ficou conhecido por Centro Educativo de Santa Clara, estabelecimento de tutela de menores, que funcionou até 2007.
Em setembro de 2008 foi assinado um contrato entre o Turismo de Portugal e o Grupo Pestana com vista à sua transformação em Pousada de Portugal, projecto que acabou por não se realizar.
Em 2015, através de Fundos Comunitários da União Europeia, com a responsabilidade da Câmara Municipal de Vila do Conde, o Mosteiro de Santa Clara sofreu intervenções de reabilitação de coberturas, fachadas, elementos pétreos e caixilharias, mas continua sem futuro definido.
Em 2017, o Governo de Portugal, através do programa Revive, uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, abriu o património público ao investimento privado para desenvolvimento de projetos turísticos.