A Administração Regional de Saúde do Norte tornou pública a sua posição de que “não pode assumir” a construção de um novo Centro Hospitalar para Vila do Conde e Póvoa de Varzim, devido a “constrangimentos orçamentais”.
O Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte acrescenta, na mesma nota informativa, que, “não estando em causa a possibilidade de tal pretensão no futuro poder vir a ser satisfeita, nesta fase não é possível assumir tal compromisso”.
A Administração Regional de Saúde do Norte refere ainda que “está a decorrer um levantamento de necessidades, de modo a que, no mais curto espaço de tempo praticável, possa ser efetuado o investimento necessário e, neste momento, financeiramente possível”.
Agora, a Câmara Municipal de Vila do Conde manifestou a sua posição e diz estar “absolutamente contra uma política de remendos nas atuais instalações do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde”.
A reação surge na sequência da posição tomada pela Administração Regional de Saúde do Norte, que, em comunicado, informou que “não pode assumir” a construção de um novo hospital que sirva os dois concelhos, devido a “constrangimentos orçamentais”.
A Administração Regional de Saúde do Norte lembrou que “está a decorrer um levantamento de necessidades no atual Centro Hospitalar, de modo a que, no mais curto espaço de tempo praticável, possa ser efetuado o investimento necessário e, neste momento, financeiramente possível”.
Perante esta posição da Administração Regional de Saúde do Norte, a a Câmara Municipal de Vila do Conde considera que “as atuais instalações da unidade de saúde que serve os dois concelhos estão claramente degradadas”, defendendo ser “absolutamente necessário criar condições para o bom atendimento dos cerca de 200 mil utentes e para o desempenho dos excelentes profissionais que ali exercem funções”.
A Câmara de Vila do Conde continua a defender que, “havendo um hospital novo e provido de excelentes condições, situado em Vila do Conde, como é o caso dos Hospitais do Senhor do Bonfim (HSB), deve ser devidamente ponderada com o proprietário a utilização de parte dos seus espaços, como hospital público, em regime de arrendamento, acreditando, ainda, que esta “seria também uma medida de prevenção relativamente a qualquer desenlace futuro, que venha de novo a colocar a inadmissível hipótese de transferência destes serviços para o Hospital Pedro Hispano”.