Área Metropolitana do Porto lança programa de aceleração para projetos de inovação social

Economia

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A Área Metropolitana do Porto (AMP) acaba de lançar a AMPlifica, um programa intensivo de aceleração de projetos sociais, “preparando os mesmos, durante doze semanas, para a angariação de financiamento” e, consequentemente, “potenciando o crescimento das suas intervenções”.
A AMPlifica abrange cada um dos 17 Municípios da Área Metropolitana do Porto, “visando a seleção de um projeto social que seja reconhecido como o mais importante do seu município e que possa servir de exemplo ao ecossistema local”.
Por projetos sociais entendem-se “soluções inovadoras, focadas na resolução de alguns dos principais problemas da sociedade”. Na AMPlifica vão ser integrados “projetos focados nas mais variadas áreas de atuação”, entre elas “a inclusão social, a empregabilidade, a saúde, a mobilidade e o ambiente”.
A AMPlifica vai ter duas edições, a primeira a 7 de fevereiro e a segunda em finais de abril. Cada edição vai ser localizada num dos Centros de Inovação Social, nomeadamente na Oliva Creative Factory, em São João da Madeira e na Fábrica de Santo Tyrso, em Santo Tirso. O trabalho desenvolvido vai ser apresentado no Fórum Empreendedorismo Social AMP 2020, previsto para julho de 2017.
“A AMPlifica vem no seguimento de um intenso trabalho e investimento feitos pela AMP na promoção do empreendedorismo social na região, após um reconhecimento estratégico da importância desta temática para o desenvolvimento socioeconómico da região”, salientou a Área Metropolitana do Porto em comunicado.
De acordo com Lino Ferreira, Primeiro-Secretário da AMP, “a AMPlifica permite-nos reafirmar a posição de compromisso para com os projetos sociais que lutam todos os dias para a resolução dos problemas sociais do nosso país. Este programa deve ser visto como um trampolim que ajudará os projetos a atrair financiamento e a maximizar o impacto social que trazem ao território, não só da AMP mas de todo o país”.
A importância deste apoio aos projetos permite, ainda, o acesso a oportunidades de financiamento, nomeadamente da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social (EMPIS), que dispõe de 150 milhões de euros para o financiamento da inovação social em Portugal.