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Vacinas na infância: Conselhos antes e após a vacinação

29 Abril 2016
Vacinas na infância: Conselhos antes e após a vacinação
Opinião
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As doenças infeciosas são causadas por microrganismos que têm a vantagem de se reproduzirem e evoluírem no Ser humano, podendo em muitos casos pôr em perigo a sua vida. Para contrariar esta vulnerabilidade aos microrganismos foram-se desenvolvendo ao longo dos séculos tentativas de minimizar o seu impacto na saúde das populações. Graças à vacinação, milhares de vidas foram salvas e milhares de crianças em todo o mundo tiveram a oportunidade de viver mais saudáveis.
É importante que os pais sigam as recomendações da Direção Geral de Saúde no cumprimento do Programa Nacional de Vacinação em vigor. O programa foi atualizado em 2015 com a introdução da vacina Prevenar 13®, gratuita para todas as crianças nascidas a partir de Janeiro de 2015.
As vacinas que existem atualmente são bastante seguras. Os efeitos secundários mais frequentes são as reações inflamatórias no local da inoculação da vacina, como a vermelhidão, inchaço e calor. Normalmente desaparecem entre 2 a 3 dias e o seu desconforto pode ser aliviado com a aplicação de gelo.
Uma reação local à vacina não impede que no futuro se apliquem as doses de reforço. Infeções agudas ligeiras ou uso concomitante de antibióticos também não são contra indicações à inoculação de vacinas.
Menos frequentemente outras reações podem surgir como febre ou dor de cabeça. Estes sintomas respondem, por norma, ao uso de analgésicos e antipiréticos, como o paracetamol.
Em raríssimos casos podem verificar-se reações secundárias mais sérias, como temperaturas muito elevadas ou reações alérgicas exuberantes. No entanto, os serviços de saúde e os seus profissionais estão treinados para controlar estas reações e como medida preventiva é sempre aconselhada a permanência da criança no serviço de saúde por 30 minutos a seguir à administração de qualquer vacina.
De qualquer forma, é importante conhecer os sinais de alarme que possam no futuro pronunciar uma reação adversa grave à vacinação: infeção local exuberante prévia no local de inoculação da vacina, febre difícil de controlar ou reação cutânea generalizada. Nestes casos, deve sempre informar o profissional de saúde responsável pela vacinação da sua criança.
Se tem dúvidas em relação às vacinas ou se necessita de informação adicional em relação ao nosso Programa Nacional de Vacinação, não hesite, procure o seu Médico de Família!

Manuel Lages Pinto

USF Aqueduto