Reestruturação da ESEIG agrada à Câmara de Vila do Conde

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A Câmara Municipal de Vila do Conde “tem acompanhado o processo de reorganização interna que o Instituto Politécnico do Porto (IPP) encetou, o que permitiu acautelar que o polo de ensino superior sediado em Vila do Conde/Póvoa de Varzim reforçasse a sua importância no contexto local e na estrutura do IPP”.
A reestruturação da ESEIG, Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão, traduz-se na concentração de cursos afins em Escolas Superiores que agreguem massa crítica, constituindo espaços de oferta formativa de referência a nível nacional, em detrimento da heterogeneidade e da duplicação de cursos nos vários polos do Instituto Politécnico do Porto (IPP).
Neste reposicionamento, projeta-se para Vila do Conde / Póvoa de Varzim a transformação da ESEIG no Campus 2 do IPP que apresentará duas Escolas Superiores: a Escola Superior de Hotelaria e Turismo (HSHT) com três licenciaturas e dois mestrados e a Escola Superior de Media e Design (ESMD) com quatro licenciaturas e dois mestrados.
A ESEIG tem, nos dias de hoje, cursos de Contabilidade, Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia Biomédica, Hotelaria, Ciências e Tecnologia da Informação e Documentação, Recursos Humanos, Design e Tecnologias e Sistemas de Informação para a Web.
A Câmara Municipal de Vila do Conde acredita que com esta reformulação “está assegurado um aumento do número de vagas disponíveis para os alunos pelo que se prevê um aumento da população estudantil de nível superior em Vila do Conde.” “Assim, estão reunidas as condições para o reforço do interesse, para Vila do Conde, de uma Escola Superior de Media e Design e da única Escola Superior de Turismo do Norte de Portugal, o que está em concordância com os objetivos estratégicos do Município”.
Os órgãos dirigentes do IPP informaram que estão previstos avultados investimentos para dotar estas duas Escolas Superiores de modernos equipamentos nos respetivos domínios.
A Presidente do IPP, Rosário Gamboa, afirma que as transições poderão ser feitas por etapas e “sempre com comissões de transição” associadas ao processo, “não existindo um figurino único” em relação à forma como cada curso ou área será reestruturado.