Última hora

Portugal à Frente vence Legislativas 2015

5 Outubro 2015
Portugal à Frente vence Legislativas 2015
Política
0

Nas eleições Legislativas de 2015, 36,83% dos eleitores Portugueses votaram na Coligação entre o PSD e o CDS-PP, “Portugal à Frente”, garantindo a vitória, mas sem maioria absoluta, contra 32,38% do Partido Socialista.
Em Vila do Conde, a Coligação PàF conseguiu uma votação de 41,39%, superior à média nacional (38,48%) e à que foi alcançada em todo o distrito do Porto (39,59%) e venceu em 17 das 21 freguesias e uniões de freguesias, contra 4 do Partido Socialista (Aveleda, Gião, Modivas e na União de Freguesias Malta/Canidelo).
O PS foi a segunda força política mais votada em Vila do Conde (33,82%) e, a par do País, o BE foi o terceiro partido com mais votos (9,87%), seguindo-se a CDU com 5,31% dos eleitores.
Em Vila do Conde a abstenção foi de 42,04%, contra os 43,07% que se verificaram em Portugal.
Uma das grandes novidades da noite eleitoral foi a eleição de um deputado do partido Pessoas-Animais Natureza (PAN), André Silva, com 1,39% dos votos.
No final do acto eleitoral, vencedores e vencidos falaram ao País e Passos Coelho anunciou que o PSD e o CDS-PP vão convocar os órgãos dos respectivos partidos para “formalizar um acordo de governo que sempre esteve subjacente ao acordo de coligação”, que vai contactar o PS para dialogar e comunicará, brevemente, ao Presidente da República que está “disponível para formar Governo”.
Por seu lado, o parceiro de coligação, Paulo Portas, atirou-se ao PS que, disse, sofreu uma “derrota inapelável” e falou da necessidade de governar sem maioria absoluta: “Isso implica da parte de todos um esforço enorme de política responsável, de política de abertura, e de política de compromisso. O povo falou, saberemos, certamente, honrar o que o povo disse.”
António Costa, apesar de ter assumido as culpas da derrota nestas eleições, afastou um cenário de saída, embora vários dirigentes socialistas, como António Galamba e António Braga, tenham exigido a sua demissão. Na terça-feira, os socialistas reúnem a sua comissão política nacional, seguindo-se uma reunião do grupo parlamentar.
Fora do parlamento ficaram alguns dos novos partidos, como o Livre/Tempo de Avançar, Agir e Partido Democrático Republicano (PDR).